sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Propagandas de alimentos




O tipo de imagem usado nas propagandas pode nos influenciar facilmente. Como por exemplo, as propagandas de alimentos. Geralmente elas possuem imagens grandes, bem focalizadas, coloridas, brilhantes, ocupando o centro da tela, para dispertar a atenção do telespectador e com isso consumir mais seus produtos que na sua maioria não ajudam em uma alimentação saudável.É preciso que as pessoas tenham um senso crítico, para que não sejam enganadas por propagandas que têm apenas o objetivo de vender e não de contribuir para o bem estar da população.

FRUTOS DO MAR

Na culinária os frutos do mar ou mariscos são produtos comestíveis extraídos do mar, tais como crustáceos, moluscos e outros pequenos animais marinhos, com exceção dos peixes. O termo em inglês seafood no entanto engloba os peixes em seu "conjunto semântico".
Vale ainda lembrar que os frutos do mar, tais como: lula; siri; caranguejo; camarão; lagosta etc, com exceção dos peixes, são riquíssimos em sódio. Reduzir o consumo desses alimentos é indispensável para quem precisa manter uma dieta moderada de consumo de sódio.

FRUTAS, VERDURAS E LEGUMES -SUA IMPORTÃNCIA NA ALIMENTAÇÃO

As frutas, verduras e legumes devem estar presentes todos os dias nas refeições dos brasileiros. A combinação de fibras, minerais e vitaminas desses alimentos auxilia na manutenção do peso adequado além de prevenir uma série de doenças. É importante estar atento a alguns fatores na hora de escolher esses alimentos.Deve-se haver preferência por frutas, legumes e verduras da época, pois estes estarão mais baratos e frescos como também a higienização no preparo dos alimentos que é de fundamental importância.
O guia alimentar para a população
brasileira recomenda um mínimo de 3 porções diárias desse grupo de alimentos.Eles são muito importantes para que se tenha uma vida saúdavel.







Fonte: www. nutriçãoemfoco.com

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Influências indígenas na alimentação brasileira


A alimentação sempre esteve e ainda está bastante relacionada à história dos diferentes povos. Assim, para se caracterizar e compreender as origens de nossos hábitos alimentares, é preciso recordar o passado, os costumes indígenas, a colonização, os efeitos da escravidão e a evolução da sociedade como um todo até se chegar ao período atual.

A contribuição indígena

O primeiro depoimento sobre a alimentação indígena é a carta de Pero Vaz de Caminha, o escrivão da frota de Cabral, 501 anos atrás.
Antes do início da colonização, nossos índios viviam às custas da natureza, coletando plantas, animais da terra, do mar ou dos rios.
Os antigos tupis eram considerados exímios caçadores e pescadores e possuíam significativo equipamento para tais atividades, principalmente o arco e flecha. Os homens caçavam e pescavam e as mulheres realizavam as atividades coletoras e os trabalhos agrícolas.
O índio não conhecia a cana de açúcar, que só veio com a colonização, mas usava o mel de abelhas, que existia em abundância em nossas matas. O sal era retirado da vegetação e não da água do mar.
Em 1549, o padre Manoel da Nóbrega, guia dos primeiros jesuítas que vieram ao Brasil, afirmava que “o mantimento comum da terra é uma raiz de pau que chamam mandioca”. O inhame foi trazido ao Brasil só mais tarde, pelos africanos.
Os alimentos mais importantes para os índios eram produzidos pela terra, como raízes, folhas, legumes e frutos. São citados: abacaxi, jabuticaba, caju, cajá, araçá, goiaba, maracujá, mamão, laranja, limão, castanhas, milho, mandioca...
A batata doce é introduzida no Brasil através dos escravos africanos, e os mamoeiros, trazidos às roças indígenas pelos lusitanos.
As carnes consumidas pelos nativos, algumas incompatíveis com o nosso paladar, eram as mais variadas: macacos, antas, peixes, pacas, cotias, gaviões, lagartos, porcos e até mesmo cobra cascavel.
Dentre os diversos peixes que comiam, podem ser citados a pescada, o mandubi, o mapará, o acará, o surubim, o tucunaré, as raias, o pirarucu, o peixe-boi, o pacu etc. Os crustáceos e moluscos também eram apreciados pelos aborígenes.
O índio não praticava a agricultura e sua sustentação se baseava no que a terra tinha para oferecer. Não havia escassez porque, sempre que havia ameaça de fome, a tribo emigrava em busca de terras mais férteis, mais abundantes e de regiões que apresentassem numerosas caças. Essa mobilidade garantia o equilíbrio alimentar para o grupo e pode explicar a força e a resistência físicas dessa população.